Mente vazia: oficina da tristeza
- Rita Santander
- 24 de jul. de 2017
- 2 min de leitura

Tomei a liberdade de tirar uma pequena licença poética no título, ao mudar o dito popular porque, de acordo com recentes descobertas da comunidade científica, são nos momentos de divagação, ou seja, quando não estamos atentos à nada, que nosso cérebro gasta energia pensando no futuro e nas nossas relações com as pessoas.
PÔ CACHOLA! SÉRIO MESMO?
Durante anos ouvi que, para conseguirmos relaxar, o ideal era não pensar em nada. Por isso, dedicar tempo ao devaneio era importante para deixarmos o sofrimento de lado. Mas, tem coisa pior para quem acabou de se separar que ficar analisando a relação com os outros?
É evidente que precisamos pensar nas nossas relações, em especial para nos conhecermos melhor, mas não naquelas horas que tiramos para não pensar em nada, não é mesmo, cérebro mau?!
Então, segundo as pesquisas e recentes conclusões citados neste artigo, o melhor que temos a fazer para não pensarmos na tristeza é nos concentrarmos em algo.

Uma amiga minha, recém separada, ouviu da terapeuta que ela precisava de um projeto. Seria bom ter algo que fizesse sentido e que fosse só dela para para se dedicar após tantos anos cuidando da família. Desde então, seguindo esse direcionamento, ela pensa menos no término e mais naquilo que ela quer para si mesma. E passa tempo planejando e cuidado dos pensamentos.
Se funciona para ela, não custa tentar você também. Por isso - note, é científico. Pessoas gastaram milhões nessa descoberta - quando a mente viajar e te levar a pensamentos no outro, que vão, por sua vez, terminar em tristeza, busque se concentrar em algo.
Pode ser um livro, um curso novo, um idioma, um filme. Qualquer coisa que te faça bem e seja feito para você. Já tentou paquera online? Experimente uma vez. Tem apps e sites ótimos para isso.
Fixe seu pensamento naquilo que vá te trazer raciocínio positivo, e deixe para sonhar acordada quando isso for menos doloroso, quando seu processo de cura estiver mais avançado, talvez.
Então, a dica é: ocupe-se! Mente ocupada, oficina da alegria e do autoconhecimento (mais uma licença poética aqui), e siga feliz!
Curiosa para saber sobre esse estudo? Clica aqui!

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