top of page

POSTS RECENTES: 

SIGA

  • Facebook Clean Grey
  • Twitter Clean Grey
  • Instagram Clean Grey

Aceita que dói menos

  • Foto do escritor: Tabata Pitol
    Tabata Pitol
  • 2 de out. de 2017
  • 3 min de leitura

Há duas semanas fiz um curso no IBC - Instituto Brasileiro de Coaching. Isso não é um publi (quem me dera, a maria fazer todas as formações deles) mas coloquei o link porque os dois cursos que fiz lá de fato mudaram minha vida para melhor. E o que é bom a gente divulga!

No primeiro deles aprendi que no veneno está o antídoto. Ou seja, nas coisas ruins estão as nossas curas, e isso foi fundamental para que esse Canal de troca, de sonoridade, existir.

Ilustra por: @yaoyaomva

No segundo que fiz, tomei para mim uma frase que o Zé (José Roberto Marques) diz a toda hora: aceita que dói menos. De fato quando passamos a aceitar as coisas, elas começam a doer menos.

O que eu não sabia é que teria tanta dificuldade para aceitar a minha felicidade, vejam só.

Ela ainda não é constante na minha vida como foi há algum tempo. Ainda há muita coisa sendo resolvida nessa cabeça e nesse coraçãozinho. Mas, tenho que admitir, eu tenho me sentido muito feliz. Em vários momentos. Em muitos lugares. Em vários planos. Mas quando percebi isso, aceitar não foi fácil.

Estranho né? Também acho. E estou elaborando melhor essa ideia enquanto escrevo aqui. É como se, por ter passado tudo que passei, ter sofrido a dor que sofri (que sinceramente, acho que foi a pior do mundo) eu devesse demorar mais para melhorar, para me sentir feliz.

Sei que fiz o caminho certinho: médicos competentes, tempo, amor e carinho. Mas como posso ter momentos de tanta felicidade, apenas 6 meses depois da minha vida desabar?

A primeira vez que me senti assim foi a primeira vez que beijei um cara depois da separação. Ele era um fofo. Ficou me paquerando e sendo gentil a noite toda. Quando desistiu de mim, umas 5 horas depois de eu não ter dado brecha nenhuma para ele, eu chorei. Chorei porque percebi que estava abrindo mão de momentos felizes da minha vida (já que eu queria também) porque eu ainda não aceitava que eu já podia ser feliz. Pensava: mas estou me separando, nem assinei os papeis ainda (lembrando que o ex estava me traindo há 4 meses), como posso pensar em ser feliz com outra pessoa?

Isso aconteceu outras vezes: em restaurantes legais em que eu não sentia a falta dele, no show do Marron 5 que me diverti como se nada de ruim tivesse acontecido, em lugares que sempre quis conhecer e conheci depois da separação…e sempre me perguntando: será que é uma felicidade falsa? estou me enganando? Como pode o ser humano sofrer tanto, e depois estar tão feliz de novo? Só pode ser bipolaridade.

Tenho me sentido assim neste exato momento: tenho planos, sonhos, objetivos, esperanças, ou seja, muita coisa que me faz feliz. Um adendo: na minha segunda sessão de terapia, a Carol me perguntou dos meus sonhos e planos, e acreditem, eu não tinha nenhum. E agora eu estou cheia deles. Mas ainda dá um medo de respirar fundo e pensar: olha só, quem diria, vc está feliz.

Enfim, há duas semanas comecei a praticar meditação. Outra coisa que nunca achei que conseguiria, mas estou conseguindo. A partir de hoje, antes de encerrar o ritual, não será o lindinho Ho'Oponopono que irei repetir. Mas sim o meu novo mantra: Aceita que dói menos, hahahaha

Namastê!

Ahhhh ficou curiosa sobre como acabou a história do boy? Enxuguei as lágrimas, subi no quarto dele, bati na porta...ele abriu e eu disse: vim me despedir direito. Achei que me arrependeria se não fizesse isso. Fui bem feliz nos minutos seguintes, hahahaha


 
 
 

Commentaires


PROCURE POR TAGS: 

© 2023 por Armário Confidencial. Orgulhosamente criado com Wix.com

  • Grey YouTube Icon
  • Grey Facebook Icon
  • Grey Instagram Icon
bottom of page