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Todos os problemas cabem numa conchinha

  • Rita Santander
  • 8 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

Dormi mal essa noite. Rolei na cama por mais de quatro horas quando, por fim, o despertador tocou. Cabeça a mil. Nem todos os mantras que conheço me fizeram relaxar e eu me recuso usar remédios (teimosa pá porra, eu sei!).

Levantei com sono e fui responder um "boa noite" enviado já na madrugada, que veio certeiro no motivo da minha dificuldade: "foi falta de conchinha".

Verdade seja dita, eu adoro mesmo uma conchinha. O aconchego do colo quentinho, o encaixe perfeito no corpo côncavo é, para mim, a melhor forma de relaxar após um dia cansativo. Já falei algumas vezes que sou canceriana e, recentemente, venho prestando atenção na relação que minha posição no zodíaco tem em comum com meu comportamento. A conchinha é uma delas!

Mas sei que não é uma preferência geral. Há quem diga que prefere a liberdade de se esparramar pela cama toda e, em especial os rapazes, já preferem não ter cabelos enfiados no nariz na hora do sono. Porém não dá para negar que é um tipo de afeto válido!

O problema é quando os pequenos gestos de afago se perdem dentro do relacionamento. O beijo de boa noite dá lugar àquela última olhada no celular antes de pegar no sono e o bom dia, apressado, se torna um beijinho ensaiado, meio mecânico ao sair de casa.

Estou falando com propriedade. Fui casada, todos sabem. E, embora seja a pessoa da conchinha, do afeto e do afago, também deixei que as coisas delícias de se estar junto fossem perdidas com os anos. No final, nem sei dizer se era eu mesma lá, com os bons dias e boas noites mecânicos, só pra constar.

Quando me dei conta disso fiz um pacto comigo mesma: nunca mais me perder no meio da rotina. E, com auto conhecimento, me comprometi a ir embora toda vez que a relação não despertasse em mim o desejo de ser eu mesma e, à noite, me encaixar no colo que abraça, que me traga a boa noite de sono e que, durante aquelas horas boas, me faça esquecer dos problemas.

Porque, dividir a vida precisa ser prazeroso e não dá para aceitar menos que isso. O peso da vida precisa caber dentro de uma conchinha.

 
 
 

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