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É Natal! Mas vamos falar sobre meninos

  • Foto do escritor: Tabata Pitol
    Tabata Pitol
  • 25 de dez. de 2017
  • 3 min de leitura

Hoje é Natal e talvez você esperasse que eu, adoradora master dessa data, falasse sobre meu primeiro Natal pós separação. Mas não. Quero falar de boys, e sabe por que? Porque é tão comum generalizar depois que sofremos uma decepção né? Quem nunca mandou um: homem é assim mesmo, homem é tudo igual?

E eu sou extremamente contra isso. Até porque mulher não é tudo assim e nem tudo igual.

Como todos sabem, neste ano tive uma grande decepção com o homem que mais amei na minha vida. Mas nem quando falo dele consigo generalizar: ele não foi sempre assim, e nem sempre foi igual. Tivemos milhares de momentos felizes juntos, e em todos eles ele agiu de forma a dar orgulho para a raça dele. Enfim, quando ele me decepcionou, tive muito apoio feminino, muito, mas nessa trajetória de lá até aqui, 5 homens foram fundamentais na minha jornada de seguir o baile.

O primeiro deles é meu pai. Foi ele quem insistiu absurdo para que eu viesse morar novamente com ele, foi ele quem me buscou na estação de metro, onde perdi o ar, o equilíbrio e qualquer discernimento quando descobri que nada do que ex e eu havíamos combinado, havia sido cumprido. Foi ele que pediu para o embuste não fazer mais contato comigo e foi ele que me ajudou em todas as decisões difíceis que surgiram e ainda surgem em relação a esse assunto.

O segundo foi meu irmão. Aquele ser fechadão, ranzinza e com quem briguei a vida inteira, veio aqui no dia em que todo mundo soube que meu ex tinha outra (sim, eu escondi essa informação por 2 meses pq no fundo achava que iríamos voltar e não queria ngm com raiva dele) e me disse: hoje você chora, mas amanhã você levanta a cabeça. Vc tem uma família que te ama, estamos aqui para o que você precisar, seja dinheiro, carinho ou apoio, nós estamos aqui. Ele não te merece. Choramimguei que por causa dele não seria mais a madrinha do meu sobrinho e ele me acalmou: vc foi escolhida para ser madrinha, nós amamos você, o Rafa ama você, isso você nunca vai perder.

O terceiro foi o filho do meu irmão. Meu sobrinho Rafael. Ter uma criança próxima a mim nesse período foi incrível. Participar de cada fase, das mudanças, ver ele crescendo, se desenvolvendo, mudando foi motivo de vários sorrisos no meu rosto. Tá certo que a cada um deles eu pensava: como meu ex pode abrir mão de tudo isso? Mas aí o problema já é dele né?

O quarto foi o primeiro menino que beijei após a separação. Não foi fácil. Eu ainda não havia assinado os papéis do divórcio e achava aquilo um desrespeito (irônico já que meu ex já tinha alguém há 6 meses). Só quando o moço desistiu (eu já tinha enrolado umas 5 horas) entendi que eu queria, e que a partir de agora, eu podia fazer o que quisesse. Bati na porta do quarto dele e o beijei e foi a melhor coisa que fiz pela minha recuperação sentimental.Naquele momento minha cabeça parecia fogos de artifício. Tudo que eu tinha medo, indo por água abaixo ali, em um delicioso beijo. O menino, além de gato pra caramba, foi um fofo e ficamos amigos. Semana passada contei quão importante ele foi na minha recuperação, no resgate da minha auto-estima e da minha confiança. Foi bem legal termos tido essa conversa.

Por fim, eu não estou pronta para namorar novamente. Tenho certeza. E também sei que não quero. Quero essa minha liberdade de ir e vir sem dar a menor satisfação para ninguém. Mas estou tendo um rolinho que me deixa feliz e não tem cobrança nenhuma. E mais uma vez, com a grande sorte de ter encontrado um moço legal. Não temos compromisso nenhum. Mas nos falamos com frequência, nos vemos pouco, mas é sempre delicioso e divertido. O senhor amigo do Bob Esponja é um cara engraçado e que me faz ver o quão pouco eu aceitei nos últimos anos. Eu não sei até quando essa amizade colorida vai, mas se ela acabar agora ela já cumpriu seu papel: o de me mostrar que eu posso mais, mereço mais, que é possível um cara bem incrível ficar afim de mim, que posso ser mais ousadinha, que devo gostar do meu corpo como ele é e que não dependo do meu ex para absolutamente nada.

Enfim, essa é minha homenagem aos seres do sexo masculino que sim, me trouxeram muita dor esse ano, mas também foram um grande presente nessa minha nova vida.


 
 
 

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