Você sabe se adaptar?
- Fabiana Seres
- 23 de fev. de 2018
- 2 min de leitura
Em 2008 eu fui diagnosticada com uma hérnia de disco na região da coluna lombar e após poucos anos depois eu fui presenteada com mais uma hérnia na mesma região.
Sim manas, duas hérnias de disco!
Há momentos em que eu sofro dores horríveis por conta dessas duas que habitam meu corpo e quando o bicho pega ninguém segura as danadas, chego a ficar literalmente travada - e sobre "travar" e tudo o que isso implica eu posso falar em outro post, rs.

Em uma das várias consultas em que estive com o médico especialista que me acompanhava ele expunha algumas possibilidades para o meu caso, dentre elas poderia ser uma cirurgia invasiva ou até mesmo uma nova adaptação da minha vida frente às minhas novas condições e foi aí que quando convencido ele disse:
"O ser humano possui uma capacidade incrível de adaptar-se."
A grande verdade é que eu sinto dores todos os dias, dias mais e dias menos, porém de alguma forma eu incrivelmente me adaptei às minhas novas condições!!.
E adaptar-se é bom ou ruim?
Por definição, adaptação é qualquer característica de um ser vivo que torne integrado ao ambiente e aumente as suas chances de sobrevivência e, querendo ou não, eu acredito que sempre acabamos por nos adaptar aos meios mesmo que involuntária e inconscientemente, afinal temos por instinto a vontade de sobreviver.
Muitas pessoas tem grande estabilidade, no entanto não incapazes de fazer grandes avanços ou adaptarem-se a situação devido a sua natureza fixa. Fato é que a todo momento a vida exige adaptações, sem as quais a existência se tornaria impossível e isso faz com que sempre nos mantemos em constante movimento, como mudar de casa, mudar de emprego, mudar de escola, mudar de cidade ou de continente.
Mudar de estado civil é a minha atual e grande mudança e junto dela há um leque de novas adaptações a cumprir como a mudança de endereço, a mudança da rotina familiar, a mudança de núcleo de amigos, a mudança dos favoritos na agenda do celular, as prioridades mudaram e os desejos também.
Mantenho-me em movimento, há dias que me movimento muito mais e em outros nem tanto, confesso, porém acredito que a minha vontade de sobreviver e adaptar-me ao meio (ao novo meio) é muito maior do que querer ficar presa ao passado que já passou e também já se readaptou.
Segue o fluxo, segue o baile!

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