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Você e seu dinheiro: um convite à autorreflexão

  • Evelin Bonfim
  • 16 de fev. de 2018
  • 3 min de leitura

Não poderia ter recebido o convite do pessoal do Canal Segue o Baile com maior felicidade: falar sobre gestão das finanças pessoais com mulheres que passaram ou estão passando por uma ruptura na vida é de uma importância e responsabilidade imensas. E isso me estimula um tanto!

Por isso, antes de qualquer coisa, quero abrir aqui o canal para receber, de vocês, as sugestões dos temas que querem que eu traga neste espaço. Quero fazer dele um serviço para vocês, e não para mim. Portanto, vocês mandam e eu obedeço, combinado? Meu e-mail estará sempre à disposição (contato@evelinbonfim.com.br).

Além de falarmos sobre questões práticas e técnicas relacionada à vida financeira, vou propor algumas reflexões tão importantes quanto. Afinal, de todas as experiências boas ou ruins que passamos na vida, se não tirarmos o devido aprendizado, terá sido em vão. Precisamos estar em evolução em todos os sentidos - especialmente no autoconhecimento, na autorreflexão, na ampliação da nossa visão do "cenário mais amplo" no qual estamos inseridas e, principalmente, na nossa capacidade de enxergar a realidade do jeito que ela é: nem otimista demais - nos levando a achar que não precisamos fazer o que efetivamente precisa ser feito -, nem pessimista demais - o que nos mantém num estado de letargia ("estou tão ferrada que suas dicas não são para mim, Evelin!).

Entre minhas clientes de coaching financeiro, já recebi as mais diversas realidades: desde casais em que o companheiro é extremamente controlado com dinheiro e o "descontrole" da companheira é causa de uma ampla gama de humilhações sutis… a casais em que a mulher é exaustivamente preocupada com o equilíbrio das contas e o marido é absurdamente irresponsável, colocando em risco a segurança da família e a sanidade mental da mulher. Entre as separadas, vejo desde as que nunca cuidaram sozinhas do próprio dinheiro - porque a tarefa foi terceirizada ao marido desde que se casou - até a que administrava bem a grana da família, mas a saída da renda do companheiro causou um rombo do qual não sabe sair.

Qual dessas é você?

Longe de mim querer colocá-la num quadradinho. Até porque os exemplos acima são genéricos e globais e certamente você pode se encaixar num micro-segmento, misto entre um e outro, ou ainda ter uma realidade totalmente oposta a tudo o que já ouvimos falar. Mas é justamente essa a primeira proposta que quero trazer: entenda-se!

Entenda quem era você na fila do pão (haha). Ou seja, quais eram seus comportamentos e hábitos quanto ao dinheiro durante o relacionamento. O papel que você desempenhava lhe ajudou ou lhe atrapalhou no quesito "estar preparada para os desafios financeiros de hoje"?

E quem você quer ser da próxima vez? Quem você quer ser daqui pra frente? O que você pode fazer, a partir de agora, para ser "a mina" que você quer ser em relação a dinheiro?

Essa reflexão precisa ser feita com honestidade. O convite é para que, por mais doloroso que pareça, você se desprenda das justificativas que foi criando ao longo do tempo para se escorar. Sabe aquelas desculpas que inventamos e que, de tanto repeti-las, acabamos acreditando? Elas podem ter sido muito úteis para lhe proteger emocionalmente num momento difícil, mas quanto antes você as deixar para trás, mais rapidamente você vai construir a vida financeira equilibrada e próspera que você merece.

Se sozinha ficar difícil, chame uma amiga e puxe esse assunto com ela. Pergunte como ela lida/lidava com dinheiro em casal. Como ela lida hoje? Abra-se nem que seja para desabafar suas principais angústias financeiras. Precisamos falar mais sobre dinheiro porque isso é saudável! Acredite: só o fato de expressarmos em voz alta, elaborarmos os pensamentos de maneira inteligível para alguém de confiança, ou mesmo traduzirmos aquelas ideias em palavras no papel já é um passo bastante útil para começarmos a ter essa visão mais realista da nossa realidade.

Se quiser, depois volte aqui e compartilhe suas reflexões com a gente :)

Deixo, abaixo, uma sugestão de listinhas de perguntas para você se fazer nesse exercício:

  1. Eu sempre cuidei do meu próprio dinheiro, ou deixei essa responsabilidade para alguém?

  2. Eu aprendi o suficiente sobre ferramentas para acompanhar as finanças?

  3. Eu tinha uma reserva para emergências, ou apenas acreditava que tudo daria certo magicamente, eventualmente?

  4. Eu consigo ter um equilíbrio quando penso nas necessidades de curto, médio e longo prazo?

  5. Planejamento e dinheiro são palavras que se cruzam na minha vida ou são totalmente distantes uma da outra?


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