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Afinal, quem manda nas suas emoções?

  • Chris Menezes
  • 22 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

Você já se deu conta das vezes em que deixou pro outro a responsabilidade de resolver suas questões? Não estou falando de transferir suas expectativas nem de culpar a outra pessoa não... estou falando de não assumir responsabilidade mesmo.

Exemplo: eu nunca me dei bem com minha ex-sogra. No começo, só achava chata, mas no fim eu já detestava mesmo. A voz, a risada, a xeretice e as fofocas me tiravam do sério. Eu tava sempre com raiva e resmungava só de ouvir o nome dela. Só que, ao invés de confrontar o MEU sentimento e tentar entender qual era o desafio EM MIM que precisava ser trabalhado, eu comecei a criar uma situação ainda pior pro meu relacionamento.

Como a mãe era dele, eu deixei pra ele a responsabilidade de “resolver” aquilo, dando sempre um jeito de deixar claro pra meu ex que a mãe dele não era querida e bem-vinda a nossa casa. Claro que eu nunca disse isso com todas as letras, mas ele sacou que cabia a ele reduzir e evitar nossos encontros ao máximo. Claro que a situação ficou insustentável depois de um tempo e virou uma crise que deu início ao declínio do nosso casamento.

Hoje, eu percebo que não ter resolvido a minha questão comigo mesma e assumido a responsabilidade sobre meus sentimentos, acabei repetindo os mesmos padrões em outros relacionamentos (no atual, inclusive) e circunstâncias da vida.

É muito importante, então, sempre buscarmos DENTRO DE NÓS a origem daquilo que nos incomoda no mundo externo. Por que isso me incomoda? Por que isso me deixa com tanta raiva? Por que isso me desestabiliza? O que EM MIM faz com que eu fique tão sensível a uma pessoa ou situação?

No momento em que você para de culpar a sogra bruxa (só pra ficar no exemplo) ou o parceiro por ter uma mãe tão diferente do que você gostaria, começa a perceber que a tal senhora, na verdade, tem muito de você e, por isso, ela mexe tanto contigo. A partir daí, você passa a não permitir que ela “entre” na sua cabeça, se incomodando menos com a presença dela em sua vida (100% é impossível, né? rs), mas também começa a se livrar dos padrões em você, que podem interferir de forma negativa em seu relacionamento ou na vida como um todo.

Ciúmes, birras, implicâncias, posse etc são sentimentos que estão dentro de nós. E é nossa, somente nossa responsabilidade lidar com eles. Quanto mais você joga pro outro a incumbência cuidar do que te incomoda, mais o incômodo persiste e mais você se vitimiza. E fazer papel de vítima...hmm, não é legal. É atraso de vida e só piora qualquer situação.

A partir de hoje, viva com autorresponsabilidade, encare suas sombras de frente, pois é a única maneira de você lidar com elas. Entenda que você vive aquilo que permite viver. Se algo não lhe agrada, encare, mude, transforme. E se não for possível, saia ou livre-se da situação.

Está passando por algum desafio nessa área e não sabe como lidar? Deixa um comentário ou me manda um inbox e vamos conversar!

Com amor,


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