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Ressignificando a vida: uma questão de escolha

  • Rita Santander
  • 28 de mar. de 2018
  • 4 min de leitura

A primeira vez que ouvi falar sobre ressignificar foi em uma entrevista do presidente do IBC Coaching, José Roberto Marques (não gente, isso não é um publi, é um fato). Foi, também, a primeira vez que soube que o coach, uma ferramenta que, até então eu conhecia somente para desenvolvimento profissional, poderia ser utilizada como forma de analisar e melhorar vários aspectos da vida pessoal.

José Roberto é categórico ao dizer que, quando algo bom ou ruim acontece na nossa vida, cabe a nós escolher como lidamos com aquele fato e isso diz muito sobre como será a nossa existência à partir desse acontecimento. “Sua existência será preenchida por lamentos e tristezas ou por aprendizados e novas razões para continuar?”, provoca o Master Coach em um artigo que li em seu site pessoal.

A palavra ressignificar – e também a força do seu sentido – apareceu para mim, novamente, quando voltei para a terapia no começo do ano. Triste, com resquícios de uma depressão e achando minha vida toda uma bosta, a Carol me falou na primeira sessão: “vamos trabalhar para mudar os pensamentos e ressignificar a forma que você vem lidando, por meio das suas próprias experiências.”

Pensei em segredo: “ah pronto! Ela quer que eu seja a Poliana, que vê tudo lindo e maravilhoso mesmo quando o mundo desaba sobre você” (Não conhece a história da Poliana, veja aqui).

Mas me enganei muito. A ideia da ressignificação é mais simples e não tem nada a ver com forçar a alegria ou o pensamento positivo. Está relacionada, sim, à forma como enxergamos e lidamos com o movimento da vida sobre nós, uma vez que não temos controle daquilo que acontece. Por isso, em vez de receber o que a vida nos dá e reclamar ou ficar triste porque aquilo não aconteceu da forma que gostaríamos (acredite, poucas são as vezes em que o esperado, realmente, acontece), aprendemos a olhar a situação pelos ângulos menos doloridos e mudar os pensamentos a partir disso.

O pensamento é a chave de tudo e, nossa! Como ele é poderoso! Digo isso porque aceitei o desafio, um pouco incrédula, e senti na pele – e na vida – a diferença da ressignificação dos fatos, sem a necessidade de virar Poliana por isso.

Quer um exemplo?! Há algumas semanas um mocinho com quem eu queria sair disse que estava gostando de outra pessoa e, por isso, não sairia comigo. Minha primeira reação foi a que, aposto, 90% de vocês teria: “poxa, mas porque ela e não eu?” Fiquei chateada, me senti feia, desinteressante. Chorei? Bom, chorei um pouco. De raiva, de tristeza, de desaprovação comigo mesma... opa... péra! Tem algo errado aí.

A reação inicial durou algumas horas. Me permiti sentir aquilo e, então, olhar para dentro de mim e mudar o pensamento. No lugar do “fui rejeitada”, coloquei “ele não pode ou não quer me dar a oportunidade de nos conhecermos. Pena! Azar ou coisa que o valha. Perdeu a oportunidade de horas mega legais ao meu lado. Ele fez a escolha dele e eu não tenho nada com isso.”

Pode ser que não funcione para todo mundo, mas para mim, funcionou. Esse e outros pensamentos foram sendo, um a um, colocados no lugar daqueles que eram ruins ou me machucavam de alguma forma. Descobri, depois, que a pessoa com quem ele está tem muito mais em comum com ele do que eu, e que, talvez, ele não tivesse tanto em comum comigo como eu achava.

O pensamento, senhoras e senhores, é a chave para esse sucesso!!!

No dia seguinte não tinha dor. Não tinha tristeza e não tinha nada. E eu percebi que todo pensamento ruim pode ser revertido. Basta ter paciência consigo mesmo e uma dose de boa vontade.

Be grateful

Uma dica legal para conseguir ressignificar as situações é trabalhar a gratidão. Quanto mais você olha para as coisas boas que acontecem na sua vida, mais fácil fica enxergar o lado bom ou menos dolorido dos acontecimentos do dia a dia e, com isso, a vida passa a ser mais doce que azeda. Eu falo com conhecimento de causa, como alguém que, até pouco tempo, vivia num azedume eterno do santo mimimi.

Hoje, eu te desafio apontar um fato ruim na minha vida (pode tentar, eu aguento) que eu não consiga, pelo menos, torna-lo menos dolorido com pensamentos de crescimento, autoconhecimento e positividade. É difícil? Claro que é. tem coisas que acontecem com a gente que é quase impossível encontrar um novo significado senão a boa velha frase: "mas que merda!". Mas eu escolhi isso para que minha vida tenha mais sentido e menos tristeza, com coerência e responsabilidade. No fim, é o que faz muito mais sentido para mim.

Então, toda vez que você passar por alguma situação que te desmotive ou deixe triste ou, ainda, você perceba que está pendendo para a auto piedade, ressignifica! E se esforce para se apoiar naquilo para que o resultado seja duradouro. Tenta gente. Não custa. Para ajudar, dá uma espiada nesses textos:


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